segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Formação para Educadores 29/11/2013

Educadores de Içara participam de encontro com o tema
 “A prática na Educação Infantil”
Com o tema “A prática na Educação Infantil” os profissionais da rede pública de
 Educação Infantil do município de içara participaram de encontro com a responsável pelo
 ‘ProInfância’, a pedagoga Claudia Maria da Cruz.

A palestrante tem experiência de mais de 20 anos na área da Educação e quase 15 
em Gestão Educacional. Claudia também atuou como professora da Educação Básica, 
diretora de escola, secretária municipal de educação e como presidente da UNDIME-PR. 
Atualmente a pedagoga é membro do Conselho Estadual de Educação do Paraná.

“Foi uma manhã muito proveitosa, onde os profissionais puderam tiram dúvidas e conhecer 
algumas práticas de outros municípios. Trocamos informações e experiências já 
pensando no ano letivo de 2014”, assinalou a Coordenadora de Educação Infantil 
do município, Inslane Roussenq Felipe.




Início dia 06/01/2014
Centro de Educação Infantil Alegria do Saber - 
Bairro presidente Vargas
Centro de Educação Infantil Zilda Arns - Bairro 1° Maio
Centro de Educação Infantil Paraíso da Mamãe - Centro 

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Exploração dos alimentos na creche
A hora da alimentação desperta nos pequenos a percepção de texturas e sabores
Beatriz Santomauro (bsantomauro@fvc.org.br), Louise Vernier e Rita Trevisan

Na hora do lanche, Fernanda apresentou vários alimentos para a turma experimentar

      As crianças aprendem sobre o mundo em contato com os objetos. É segurando, apertando, cheirando e colocando vários deles na boca que passam a entender o que as cerca. Para a turma da creche, que ainda pouco conhecem, essas experiências são ainda mais intensas. Fernanda Nunes, da Creche Nossa Senhora Aparecida, em Florianópolis, viu uma oportunidade nessa forma de as crianças de 1 e 2 anos aprenderem. Mas ao mesmo tempo que reconhecia nelas a necessidade de experimentar percebeu que no privilegiado momento da refeição - diário e demorado - isso não era aproveitado porque o jeito de apresentar os alimentos e o cardápio não variavam. "Os pratos normalmente chegam à mesa prontos para o consumo. Com isso, a criançada quase não vê, por exemplo, a semente da maçã ou a diferença entre a cor da casca e a da polpa da fruta por dentro", diz.

         Para mudar a situação, a professora montou um projeto e apresentou sua ideia para a escola e as famílias das crianças da turma. Seu objetivo era mostrar aos pequenos diferentes frutas e outros alimentos, como ovos e milho preparados de maneiras variadas. Durante essas aventuras gastronômicas, eles poderiam ampliar o repertório.

          As famílias então se organizaram. Quem tinha um pé de pitanga ou de mexerica no quintal ou conhecia cultivos de morango, cacau ou jabuticaba levou uma pequena quantidade das frutas para a escola. Em outros dias, a professora se encarregava da tarefa e, semana a semana, um novo alimento da época entrava no cardápio do lanche. Na sala, diante dos pequenos sentados em roda, ela dizia: "Essa é a pitanga. Quem nos trouxe foi o Rafael. Alguém já conhece essa fruta?" e "Rafael, por favor, conte pra gente de onde ela veio". "A pitanga é da minha casa! A mamãe colocou no pote", falou orgulhoso o garoto, de 2 anos. A educadora então propôs que as pitangas fossem passadas de mão em mão para que todos pudessem sentir o cheiro delas, perceber as que eram mais firmes ou macias e ainda ver sua cor vibrante. A seguir, foi o momento de experimentar a novidade. "Agora que já conhecemos esse alimento por fora, vamos comê-lo?" Ao sentir o gosto, as reações foram imediatas: "Gostoso!" ou "Na minha casa também tem e eu como tudo!". Muitas das crianças estavam começando a falar e pouco se expressavam com palavras, mas o rosto delas denunciava o estranhamento com o azedo e o prazer que aquilo causava. Quando alguém da classe não queria experimentar, Fernanda dizia: "Seus amigos estão gostando, você quer tentar também?" Se ainda assim não se interessava, ela respeitava a decisão. "Às vezes não se tolera o sabor ou a textura em um momento. Então, é melhor não forçar e esperar uma próxima oportunidade, mais adiante."

     Na semana seguinte, ao conhecerem o cacau, as crianças acharam que se tratava de um mamão, mas, depois de vê-lo aberto e com outra cor, trataram de experimentá-lo. "Nas primeiras vezes, muitas não queriam comer. Em outras, cuspiam. Com o passar do tempo, porém, passaram a saborear a fruta", diz. A educadora notou que fazer diversas propostas seria essencial para que a turma aprendesse de fato com elas. Então incluiu jabuticaba, morango, abacaxi e amora nas degustações. "Essas atividades devem ser parte permanente da rotina e aparecer pelo menos uma vez por semana nas salas de creche", sugere Elza Corsi de Oliveira, formadora da equipe do Instituto Avisa Lá.
Entre refeições, discussões e livros 

O próximo desafio colocado à turma foi no almoço e no jantar. Fernanda pediu que a merendeira variasse o corte da maçã servida na sobremesa, e a fruta passou a ser vista pela turma não só em pedaços e descascada mas também inteira. Os pequenos se interessaram ainda mais por ela quando viram que era citada no livro da Branca de Neve (Jacob Grimm e Wilhelm Grimm, 16 págs., Ed. Ática, tel. 4003-3061, 23,90 reais). 

Depois disso a educadora levou vários tipos da fruta, como fuji, gala, verde e argentina. Todos compararam a aparência, incluindo tamanho, cor e dureza para, enfim, experimentar o sabor de cada uma. Em outro encontro, Fernanda levou a banana-ouro, variedade diferente da fruta graúda com que estão acostumados. 

Depois de conhecerem o livro A Galinha Ruiva (Elza Fiúza, 32 págs., Ed. Moderna, tel. 0800-172-002, 32,90 reais), as crianças se interessaram em saber mais sobre o milho, e a professora apresentou os grãos para o encontro seguinte. Outro dia, foi a vez de explorar os ovos. Como elas estavam acostumadas a comê-los em pedaços menores, Fernanda os mostrou inteiros e quebrou a casca diante delas, quando viram como clara e gema cruas eram moles e líquidas. Em seguida, apresentou os ovos cozidos, também com e sem casca. "Os pequenos se espantaram com a clara, que grudava na mão e mudava de cor depois do cozimento. Viram que nas duas situações estavam observando ovos, mas que, com preparos variados, a aparência se alterava", explica. 

Outra possibilidade de exploração de alimentos envolve a elaboração de pães e bolos. Carla Albaneze de Oliveira, responsável pelo ateliê de culinária da Creche Central da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista, explica: "Muitas vezes apresentamos um alimento e mostramos suas possibilidades. A cenoura, por exemplo, é degustada crua, depois cozida e então temperada e misturada ao requeijão, formando um patê. Durante o processo, elas manipulam o ingrediente e conhecem formas de usá-lo". 

Carla também sugere promover piqueniques e excursões a feiras e fazendas. Convidar os pais para participar desses momentos e produzir um livro de receitas ajuda a levar para casa os hábitos saudáveis adquiridos na escola. "É comum as famílias relatarem que, depois de atividades desse tipo, os filhos cobram uma variedade maior de alimentos e pratos mais coloridos", conta Sílvia Ulisses de Jesus, professora da EM Doutor José Diogo Almeida Magalhães, em Belo Horizonte. No mesmo caminho, Valéria Gonçalves Andreeto, diretora da escola Jardim dos Pequeñitos, em Santo André, região metropolitana de São Paulo, diz: "Uma criança que normalmente resiste a experimentar um alimento em casa às vezes acaba cedendo depois de ver um amigo da escola comer e se deliciar". De um jeito ou de outro, o interessante é que também seja responsabilidade da creche fazer com que a criançada amplie o repertório de alimentos conhecidos e esteja disposta a conhecer novos sabores.
1 Seleção dos alimentos Observe as comidas que fazem parte da rotina das crianças e eleja as opções que serão incluídas, como frutas, verduras ou legumes. Envolva as famílias para que também levem os itens. 

2 Apresentação da novidade Mostre a comida escolhida às crianças. Indique a diferença que tem com e sem casca, cozida e crua. Entregue a uma criança e peça que, depois de analisá-la (notar o cheiro, a cor e a textura), passe para o colega ao lado. 

3 Momento de experimentar Entregue o alimento aos pequenos, em pedaços ou inteiro, e peça que provem. Mesmo que se recusem ou cuspam, procure repetir a proposta para que tenham outras oportunidades de contato com as comidas. 

4 Conversa com a turma Incentive a participação das crianças para que elas falem sobre o que acharam: já conheciam aquele alimento? Gostaram? Ele se parece com algum outro? Que sabor e textura tem? É comido com ou sem casca?





sexta-feira, 1 de novembro de 2013

terça-feira, 29 de outubro de 2013

EDUCAÇÃO INFANTIL

Como lidar com a birra?

Especialistas dizem o que fazer quando seu filho chora, berra e esperneia ao ser contrariado

21/09/2012 18:19
Texto Adriana Carvalho
Educar
Foto: Nana Sievers
Foto: As explosões de raiva são comuns entre as crianças de 1 e 3 anos
As explosões de raiva são comuns entre as crianças de 1 e 3 anos


    Você não quer comprar doce no supermercado? Seu filho abre o berreiro. O amigo não quer emprestar o brinquedo? Ele chora e tenta bater no colega. Já está na hora de parar de brincar? Ele se joga no chão e esperneia. A birra e as explosões de raiva como essas são comuns entre as crianças pequenas, especialmente entre 1 e 3 anos, podendo se estender até os 6 em alguns casos. "As crianças dessa idade, quando se vêem diante de situações de frustração se expressam dessa forma porque ainda não sabem como controlar seus sentimentos e como expressar que não gostam de algo", explica Christine Bruder, psicóloga do bercário Primetime Child Development. Mas é papel dos pais ajudá-las a domar essas reações e ensiná-las a aceitar quando alguém lhe diz não. 

Autocontrole é uma lição importantíssima e que vai servir para toda a vida do seu filho. Veja as dicas dos especialistas:

Para ler, clique nos itens abaixo:
O que é a birra?
Por que crianças pequenas reagem dessa forma?
Como os pais devem reagir quando as crianças têm ataque de birra?
Há como prever um ataque de birra?
Colocar de castigo funciona nesses casos?
Os pais devem falar mais alto que a criança quando ela faz birra?
Se o ataque de birra acontecer em público como reagir?
É importante conversar após um ataque de birra, para discutir o ocorrido?
Quando os pais não lidam corretamente com a birra quando a criança é pequena, ela poderá continuar tendo os ataques quando mais velha?
Como os pais devem lidar quando sabem que o ataque de birra acontece na escola?
O que os pais podem fazer para evitar que os ataques de birra ocorram?
Alguns pais costumam dar tapinhas nos filhos durante ataques de birra. É correto?
Qual o risco quando os pais cedem e fazem o que a criança pede durante um ataque de birra?